quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dificuldade para título. Simplesmente um título,por si só.


Penso ás vezes,quando estiver bem velhinha,será que ainda haverá espaço para coisas novas? Para amores e paixões? Não sei. Seria equívoco meu prever. Porém, meu espírito sempre almeja mais e mais conhecimento e verdade. Não canso. Meus olhos clamam.
Dentre tudo isso,acredito que tudo seja renovável. A vida sempre muda, mesmo que nos pequenos detalhes, principalmente nos pequenos detalhes, são os que dão sentido ao nosso quebra-cabeça da rotina.
Pela vida vou seguindo,não apenas andando e relatando,mas construindo pontes, fazendo história, não de maneira grandiosa, para mim a história está no meu lápis, ele é minha memória.
Então, de que vale passar pela vida se não fizeres o que gosta? E o que você gosta vem de suas singularidades, do seu íntimo. Portanto se não fores a busca de si mesmo e das suas convicções mais autênticas, o que lhe sobrará? Não serás teu.
Deposito sempre nas pessoas a minha confiança pelo bom. Acredito que dentre tantos problemas e razões, o amor e a paz fazem a diferença, sentimentos que são legítimos e autênticos a todos nós, e podem ser plantados,regados e colhidos com fartura.
Acredito no amor. Sim! Acredito. Não conheci sua fórmula, e muito menos sei como é que se diz eu te amo. Mas eu amo,cada dia que chega,cada noite que fala. Cada olhar puro que diz tudo. Eu amo, e é uma sensação tão boa e renovante que hei de amar a todo instante.

Imagem de Anna Anjos. Grande artista plástica.